A tentativa de mudar algo em nós deve ser feita apenas a partir da aceitação do estado presente, no espírito de autodescoberta, exploração e experimentação.
Primeiro aceitamos o nosso estado: eu viveria assim para sempre!
Em seguida, repousamos na aceitação. Sem necessidade de fazer nada a respeito.
Da aceitação plena, ocorre uma regeneração e dela emerge a inspiração de explorar outros estados.
Pela curiosidade da experimentação, novas posturas são adotadas, novas atitudes são tomadas e a mente se dirige em outra direção.
Resultado: Transformação!
Fernanda Alcantara - Psicóloga EmagreSer Integral
e se o estado é um no qual a gente não quer estar, não quer aceitar e muito menos ficaria nele para sempre? o que fazer?
ResponderExcluirA questão da Letícia é a minha também. O que fazer neste caso? Thais Torelli
ResponderExcluirAquilo que não aceitamos em nós mesmos parece nos perseguir. Pensamos obsessivamente em nossa insatisfação. Esse pensamento frequente é marcado pelo cérebro como importante. Tentar repelir essa característica só a fortalece. Se, ao contrário, vivermos esse estado plenamente, em toda sua extensão, ele eventualmente cessará. Aceitarmos este estado como se pudéssemos ficar nele para sempre, é um modo de expressar a intensidade da aceitação, pois nenhum estado é eterno. Tudo se transforma. Temos muito mais potência para a transformação quando nos amamos, quando amamos cada aspecto de nós mesmos, mesmo os desagradáveis. Permita-se ser você!
ResponderExcluirLetícia e Thais, é bom que não queiram estar no estado em que o incômodo prevalece! É exatamente ele, o estado, que nos convoca ao movimento.
ResponderExcluirPorém, é preciso lembrar que esse movimento só acontece quando nos disponibilizamos a aceitar onde estamos, caso contrário, não saberemos de onde partir e nem pra onde se dirigir.
Sendo assim, aceitação não é a mesma coisa que acomodação. Muito ao contrário, na aceitação aprendemos a olhar quem de fato, somos e, a partir daí, podemos mudar o nosso estado.
Beijos na alma