Ninguém emagrece efetivamente sem reorganizar a vida e preparar-se para este evento. Emagrecer e ficar magro é uma condição que exige competência para lidar com a força imposta pela nova imagem corporal adquirida através do tratamento.
Martins – 1994

quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

Em Janeiro, um presente pra Você!




2014 chegando.. tempo de renovação!

O Sistema EmagreSer Integral, tem um presente pra você!
Iniciando seu tratamento em janeiro, você receberá, GRATUITAMENTE
uma consulta presencial ou online, de avaliação e a 1ª edição do Curso online, "Emagrecer com a Psicologia".




Uma oportunidade única para construir uma ano mais leve, mais livre e mais feliz!


O S.E.I. - Sistema EmagreSer Integral torce por você!

"Ninguém emagrece efetivamente sem reorganizar a vida e preparar-se para este evento. Emagrecer e ficar magro é uma condição que exige competência para lidar com a força imposta pela imagem corporal adquirida através do tratamento." (Martins)

Entre em contato e solicite o seu presente!
(21) 2423-8364
contato@emagreserintegral.com.br

segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

Presente de Natal pra Você!

Fim de ano... o Natal se aproxima e com ele, todas as esperanças se renovam!
Para celebrar, ofereço, carinhosamente, um presente especial e valioso.
Para aqueles que já receberam esse mesmo presente em natais passados, aqui está a oportunidade de renovação dos votos natalinos e para os novatos, a certeza de que esse presente nada tem de antiquado e sempre será a referência de um valor atribuído à experiência de uma vida mais leve, mais livre e mais feliz!


O presente mais valioso

Como é bom ter uma bolsa nova, uma casa nova, um carro novo. Mas que bom seria se buscássemos, também, um novo EU, mais feliz, mais comprometido com a vida, mais atuante, mais entusiasmado. Já pensou, esse novo EU de bolsa nova, de casa nova, de carro novo? O que você acha?

Ok! Você pode estar pensando coisas do tipo: É mais fácil me dar, de presente, uma bolsa nova. Não tenho dinheiro para comprar uma casa nova. Nem sei dirigir. Ou... Não tenho mais idade para isso. Também pode estar pensando: Tenho direito de me dar esses presentes, afinal, é Natal. Você está certíssima! É isso mesmo! Esses são os seus direitos e as suas escolhas!


Mas, agora, vou lhe fazer um convite e você escolhe aceitá-lo ou não. Que tal olhar tudo isso por um outro prisma. É Natal! Boa época para experimentar coisas novas, ideias novas, fazer contato com os sentimentos. Se o convite foi aceito, vem comigo. Diminua, um pouquinho só, a aceleração do seu dia, feche os olhos se for mais confortável, respire fundo e busque apenas se observar. 



O que você percebe? O que você sente? Faça contato. Permaneça, assim, todo o tempo que precisar. Quando estiver pronta, respire profundamente e abra os seus olhos lentamente. O que você vê?

Ah... ainda é Natal! Porém, depois de se permitir um momento de auto-observação, é possível que o seu Natal esteja mais lapidado e depurado. Talvez ele tenha adquirido uma qualidade muito especial. Parabéns, você foi muito corajosa, e deve imaginar quantas transformações podem surgir a partir deste momento "Único". Essa tarefa não é muito fácil, principalmente em uma época em que o estímulo externo está muito mais acentuado. O mundo clama por consumo! A mídia anuncia todas as possibilidades! O padrão de energia, temos que ser sinceros, está envolvido por uma pequena palavrinha que nos impulsiona a uma ação devoradora: compre! Compre! Compre!

Também não podemos ser hipócritas. É muito bom comprar. Comprar o que gostamos, o que queremos, o que precisamos, enfim, o que desejamos. É aí que entra o momento de auto-observação. Sim. Aquele momento "Único", em que buscamos fazer contato com o nosso "mais profundo". Então, como passe de mágica, surge a pergunta que não quer calar: Afinal de contas, o que EU gosto, o que EU quero, o que EU preciso, o que EU desejo? Essa pergunta dá muito trabalho responder. É uma tarefa árdua, exige persistência e paciência. Espere aí. Não desanime. Se você conhece alguém que abraçou essa tarefa, apenas pergunte a ele ou a ela como se sentia antes e como se sente depois do evento. Talvez descubra que nem todas as perguntas poderão ser respondidas, mas, a qualidade das escolhas, provavelmente, será transformada.


Natal é tempo de festa, pelo menos deveria ser, diz a tradição. Momento de se reunir em família, festejar o nascimento de Jesus, trocar presentes, se deliciar em fartas ceias natalinas. O vermelho, tom preponderante da época, nos convida a esse grande festejo. A cidade iluminada, decorada, anuncia o clima de confraternização. O amor está em alta! Entre colegas de trabalho são organizados frenéticos "amigo-ocultos". 

Subjacente a tudo isso, uma tênue preocupação feminina em relação às calorias que serão adquiridas. Entre elas, ou melhor, entre nós, porque eu também sou mulher, parece ser, proposta número um do ano que vai começar - fazer dieta. Não conheço muitas mulheres que abdicam das guloseimas natalinas, na verdade, não conheço nenhuma. Você conhece?
Natal é isso, mas não é só isso! Muitos festejam, muitos lamentam e sofrem. Por mais que a tradição evoque o sorriso, a alegria, nem sempre isso é possível. De qualquer forma, o padrão de amorosidade está espalhado por aí, distribuindo presentes.

Falando nisso... Qual seria o presente de Natal mais valioso? Você ainda não sabe? É simples... O presente de Natal mais valioso é cuidar de si mesmo!




Promessa quando vira compromisso o resultado é realização. Não tenha medo, estarei aqui com você.
Feliz Ano Novo!



segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Cansada de ver a mesma coisa, sempre?


Pois é... eu também estou cansada de ver a mesma coisa, sempre...
Todo momento surge uma dica numa revista, na rede social, entre os amigos, na família, sobre uma dieta ou receita de emagrecimento. Parece que não existe outro assunto, parece que vamos nos manter, eternamente, reféns da busca do tal corpo magro. E isso vem de longuíssima data...

Estou lendo lendo o livro "A tirania das dietas" que relata dados de uma pesquisa, que ao longo da História presentifica esse mesmo comportamento distorcido e repressivo a respeito do corpo e da forma.
Ufa! Que canseira! Essa imposição é muito antiga e, pasmem, feita com rigor de tortura em diferentes formas. E o pior... considerada, na maior parte da vezes, uma recomendação natural e apropriada.
Apesar de considerar o Ser humano, elemento rico em bons sentimentos, tenho que confessar minha profunda irritação frente às notícias que o livro traz a respeito dessa grande tirania.

Diria de forma chula: "Que saco!"
Será que não nos livraremos nunca, dessa cobrança tirânica?
Ou será que o Ser humano precisa, desesperadamente, manter um canal  sádico para alimentar sua própria fome de sofrimento alheio?
Qual será o sentido dessa distorção que sobrevive ao longo da História, mantendo a premissa de um corpo exigido em formas definidas e padronizadas? Por que não desenvolvemos, ainda, a capacidade de suportar corpos de diferentes tamanhos? Fico me perguntando onde queremos chegar com essa avalanche de torturas direcionadas ao corpo que deveria ser a moradia subjetiva de cada Ser?

Minha posição, pessoal e profissional, em relação a esse tema, perpassa a defesa da construção pessoal em busca da apropriação do sentido do próprio corpo. Porém, nesse caminho, esbarramos no desafio maior que demanda a integração de uma cultura que transforma o corpo em elemento manipulável... Não há como eliminar suas respectivas influências. Por mais subjetiva que seja a apropriação do corpo, sempre estaremos mergulhados no caldo social. Cabe, portanto, a cada um de nós, a vigilância do quanto esse caldo nos afeta e, trabalharmos no conhecimento de Si para minimizar tal influência.

Sendo assim, não basta fechar os olhos para todas as notícias veiculadas nos diferentes canais de comunicação humana. É preciso calibrar os sentidos para filtrar as devidas informações e usufruir daquilo que, de fato, faz sentido maior!


Seja o dono do seu corpo, mesmo sabendo que seus 
vizinhos humanos continuaram mantendo 
olhos rígidos sobre suas decisões. 

quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Perdão pesa menos


Comeu mais do que devia?
Acabou com aquele pacote de biscoitos?
Exagerou no brigadeiro?
Passou da medida, na festa?
Ok... como diz o ditado... "Não chore pelo leite derramado"!
Minha sugestão, embasada na minha experiência clínica é simples e eficaz.
Perdoe-se! O perdão diminui a próxima investida na comida.
E digo porque...
Provavelmente, você se excedeu por alguma razão emocional.
Pode ter se sentido vulnerável, rejeitado, desamparado, angustiado... e a comida, como uma velha amiga, foi a única forma que encontrou para superar o momento delicado que vivenciou. Provavelmente, não foi um ato consciente, ou seja, talvez não tenha feito de forma programada, tipo... "Estou aborrecido, por isso vou comer", mas uma emoção quando não nomeada e cuidada, em geral, busca uma forma de expressão. Sendo assim, neste caso, provavelmente, sua emoção se expressou na comida e o excesso sinaliza o quanto se sentiu desamparado.
Por isso, a importância do perdão, pois do contrário, ao invés do alívio procurado, encontrará mais um motivo para alimentar seu sofrimento.
Perdoe-se! O perdão pesa menos... Nesse momento, é de apoio que precisa e não mais um motivo para se auto flagelar.
Quando nos perdoamos, deixamos para trás um passado que não pode mudar e criamos condições para nos responsabilizarmos pelo presente que, hoje temos chance de alterar.
O excesso foi cometido no passado, não há mais o que fazer. Porém, aliviado da culpa, construa a possibilidade do acolhimento por outra via, que não seja a da comida.
Comer é gostoso e seria desumano roubar de si o direito de saborear a comida que ainda está por vir.
Quanto às emoções que lhe deixa vulnerável, busque caminhos seguros e lide com elas de forma consciente.
Como fazer? Promova o seu crescimento através do conhecimento de Si.
Não se deixe levar pelo roldão intempestivo da cegueira emocional.
Aproprie-se de Si, incluindo e integrando suas potencialidades diante das frustrações da vida.
Não sabe como fazer?
Não perca tempo... procure ajuda!

segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Recadinho para pai e mãe


É muito comum, na clínica, escutar a queixa de um adolescente que diz não se sentir compreendido pelos pais. Isso, num primeiro momento, pode ser confundido com a resistência, própria da idade, em receber um "não" como resposta. Porém, nem sempre é assim que acontece...
Tem momentos em que, realmente, o adolescente reage a natural frustração e isso é super saudável. Frustração é a forma de se preparar para vida como ela é. O mundo não permite tudo e diante das negações só nos resta aprender a lidar com elas. Por outro lado, é preciso uma fundamentação para que essas negações façam sentido.
As queixas legítimas que os adolescentes trazem à clínica, dizem respeito à falta dessa fundamentação.
Como aprender a lidar com as frustrações diante da ausência de uma referência razoável e contemporânea?
Quando o "não" é dito, é bom que ele esteja à serviço do diálogo, ajudando tanto aos adolescentes quanto aos pais, que nesse momento experimentam o esforço da construção do limite.
Diga "não" ao seu filho, mas não diga apenas o "não". Contextualize esse "não", para que o seu filho aprenda a compreender seus reais motivos. Em contrapartida, compreenda o pedido de seu filho para que seja possível ajustar os limites necessários. Lembrar que a adolescência traz consigo uma linda tarefa de questionar os limites que, na maior parte das vezes, está arraigado em padrões de gerações anteriores. Cabe ao adolescente apontar um novo horizonte, buscando atualizar as experiências sob a perspectiva de um novo olhar. Cabe aos pais reverenciar seus aprendizados, cada qual em seu próprio tempo, colocando-os a serviço de um novo diálogo. Caso contrário, afirmaremos o distanciamento entre pais e filhos e perderemos a oportunidade de construir um novo caminho, um caminho original.
Como diz o ditado popular... "Nem tanto ao mar, nem tanto à terra".
A compreensão é uma via de mão dupla, onde cada parte tem seus motivos e seus anseios.
Uma relação arejada e saudável, acolhe essa via e trafega com olhos e ouvidos atentos para as devidas argumentações.
Quanto ao resultado... o que imagina que pode acontecer quando ambas as partes se abrem para escutar com a garantia de serem escutados?
Dialogue, compreenda, estabeleça limites mas não esqueça de ampliar seu horizonte.  O caminho pode ser um grande presente de amor!

quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Comida como sintoma


Para entender melhor sobre a comida como sintoma...
"Os regimes não funcionam porque a comida e o peso são sintomas, não são os problemas. Concentrar-se no peso é um modo conveniente e culturalmente reforçado de desviar a atenção das razões pelas quais tantas pessoas usam o alimento quando não estão com fome. Essas razões são mais complexas do que - e não serão resolvidas com - a força de vontade, a contagem de calorias e os exercícios. Elas tem a ver com negligência, falta de confiança, falta de amor, abuso sexual, abuso físico, raiva não expressa, amargura, ser objeto de discriminação, proteção contra novas mágoas. As pessoas se maltratam porque foram maltratadas.[...] Porque nossos padrões de alimentação foram formados pelos primeiros padrões de amor, é necessário compreender e trabalhar tanto com a comida quanto com o amor para nos sentirmos satisfeitos em nossa relação com ambos." (Geneen Roth, Carência afetiva e alimentação)

quarta-feira, 23 de outubro de 2013

O peso do segredo


Criança guarda segredo como ninguém...
Não, porque não quer falar, mas sobretudo porque imagina que não pode,
por uma simples e dura razão... culpa!
Cabe ao adulto observar a criança e ajudá-la em sua expressão.
Caso contrário, corre-se o risco de amplificar os efeitos de seus segredos sobre a vida adulta.
A criança quando guarda segredo por culpa, expressa no comportamento, o peso da solidão.
E, por vezes, esse peso se projeta em seu corpo como forma de proteção.
A proteção é tarefa do adulto e a criança espera por isso...

quinta-feira, 17 de outubro de 2013

História de Sucesso Real - Mariana Machado

Com muito carinho, apresento Mariana Machado 
com sua História de Sucesso Real

Como nunca fui magra, vivia fazendo regime e dietas mirabolantes, conseguia emagrecer, mas pouco tempo depois estava gordinha, o verdadeiro efeito sanfona... Até que uma amiga me contou do Sistema EmagreSer Integral e como eu já tinha uma pequena noção de que precisamos primeiro cuidar da cabeça para depois cuidar do corpo resolvi buscar ajuda com a Laura... não foi fácil essa coisa de psicólogo...Mas eu precisava muito me ajudar, a voltar a gostar de mim. Fui a primeira sessão, achando que seria super fácil, que conversaríamos um pouco e que a Laura me passaria uma dieta. Total engano!
Até que uma amiga me contou do Sistema EmagreSer Integral e como eu já tinha uma pequena noção de que precisamos primeiro cuidar da cabeça para depois cuidar do corpo resolvi buscar ajuda com a Laura... não foi fácil essa coisa de psicólogo...Mas eu precisava muito me ajudar, a voltar a gostar de mim. Fui a primeira sessão, achando que seria super fácil, que conversaríamos um pouco e que a Laura me passaria uma dieta. Total engano! Foi uma sessão bem difícil, muito dolorosa sentimentalmente, havia dentro de mim uma dependência emocional que me fazia muito mal...
Mas ainda um pouco desacreditada, achei que na segunda sessão ela me passaria uma dieta. Não funcionava ainda na minha cabeça, a ideia de ficar magra somente contando os meus problemas...rsrsrs. Engano de novo!! Sessão difícil, dolorosa sentimentalmente, mas ao final com um sensação de alívio e tranquilidade...E assim foram algumas outras sessões, muito difíceis, porém ao final, a sensação de bem estar, autoconhecimento e tranquilidade só aumentavam e os quilinhos extras só diminuíam...

A esta altura já não era mais estranho, para mim, o fato de não ter uma dieta a seguir, já tinha toda a noção de que a cabeça manda no nosso corpo...As sessões foram ficando mais fáceis, a minha vida ficou bem equilibrada e os quilinhos extras cada vez menores, o que me deixava muito empolgada! Já sentia-me tão bem, que as vezes, antes da sessão, pensava:
"-O que vou falar para a Laura hoje? Estou tão bem...", mas sempre era surpreendida, sempre temos algo para contar, falar...Até que após muitas sessões, mais ou menos, sete meses, percebemos que,o que nos propomos realizar, tinha sido concluído com muito êxito e que eu já estava super preparada para seguir o meu rumo. Fiquei muitooooo feliz, afinal, já me sentia muito bem mesmo, porém decidi que não queria cessar as consultas, não por medo, mas por ter a certeza de que quero e devo continuar a fazer algo por mim e algo este, que a cada dia me torna uma pessoa melhor!

Hoje considero-me uma mulher mais forte, no sentido de saber o que devo e o que quero fazer. A tal da dependência emocional, ficou para trás, não sei nem mais o que é isso. Aprendi que devemos andar lado a lado com as pessoas que amamos e não dentro da vida delas. Isso me tornou uma pessoa menos ansiosa e cada vez eu espero e exijo menos das pessoas que me cercam para que não haja decepção. Enfim, estou muito segura por estar bem mais magra e muito feliz comigo por poder acreditar que estou fazendo um bem enorme a mim e as pessoas que me cercam!!!"

Mariana Pinheiros


Faça parte de nossa Rede de Cuidados

quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Dietas na História - ideias repetidas e de baixa eficácia . Afinal, qual a saída?

A visão de repetição dos métodos para emagrecer ao longo da História, confirmam a perspectiva de que, mais importante do que o método para emagrecer o corpo, é o método para preparar-se para essa transformação - Conhecimento de Si. Caso contrário, o resultado, quando alcançado, corre o risco de não sustentar-se e com isso, repetir-se, também, o conhecido efeito sanfona. É preciso cuidar do dono do corpo para que seja possível o dono cuidar de seu corpo! (Laura Cavalcanti)


História de métodos para emagrecer é cheia de ideias repetidas e de baixa eficácia

Não é muito animadora a mensagem do livro "A Tirania das Dietas", da britânica Louise Foxcroft, historiadora da medicina com doutorado pela Universidade de Cambridge. Em resumo: faz séculos que as dietas são sempre as mesmas --e faz séculos que não funcionam.
"É uma história de repetição e, em parte, de novidades cosméticas. As mesmas ideias são reempacotadas e requentadas", disse Foxcroft em entrevista por telefone à Folha. "Um exemplo são as dietas ricas em proteína e com poucos carboidratos."
Nessa seara, o atual astro é o médico francês Pierre Dukan, que diz ter criado seu método ao recomendar a um paciente que comesse tanta carne magra quanto desejasse e bebesse bastante água.


Antes de Dukan, no entanto, houve a "dieta revolucionária" do médico americano Robert Atkins (1930-2003), cujo livro de 1972 virou best-seller. E, mais de um século antes, o britânico William Banting (1797-1878), agente funerário (sim, não é piada), publicou sua versão desse tipo de dieta em "Carta sobre a Corpulência, Dirigida ao Público", em 1863.
"Esse tipo de dieta evoluiu independentemente várias vezes porque funciona no curto prazo", diz Foxcroft. "O problema é evitar que a perda seja revertida."
Outras supostas ideias brilhantes que parecem ter acometido o cérebro dos desesperados para perder peso ao longo dos séculos: a indução do vômito; o uso de laxantes para, digamos, "descomer" o alimento o mais rápido possível; e o uso de massagens violentas e espartilhos que "espremessem a gordura" para fora do sujeito.
A pesquisa de Foxcroft mostra ainda que a associação entre o desejo de emagrecer e a cultura das celebridades tampouco é tão moderna quanto se costuma pensar.
Os primeiros astros obcecados com a magreza são, ao que tudo indica, do século 19: o poeta britânico Lorde Byron (1788-1824), para quem "uma mulher nunca devia ser vista comendo ou bebendo, a menos que se tratasse de lagosta, salada e champanhe"; e Sissi, imperatriz da Áustria (1837-1898). Com 1,70 m e 47 kg, cintura esmigalhada por espartilhos, alimentava-se basicamente de leite (viajava com sua própria vaca) e suco de laranja, além de fazer ginástica o tempo todo.

GORDOS DO MAL
Outra constante histórica, diz a pesquisadora, é o hábito de desprezar as pessoas acima do peso. "Essa conexão entre moralidade, dieta e peso vem desde os antigos gregos e romanos, para os quais alguém fora de forma era um mau cidadão", conta.
"Em tempos de guerra e de escassez, é algo que acaba voltando. O inimigo é pintado como um glutão, preguiçoso e indulgente."
A trajetória dos medicamentos para emagrecer também não anima. "Até hoje, nenhum demonstrou um perfil de segurança favorável em relação a efeitos colaterais, e seu sucesso é no máximo modesto", critica.
Para ela, a abordagem mais sensata é a dos gregos, criadores do termo "dieta", encarada por eles como um controle gradual da alimentação, ligado a um programa de exercícios e mudança de estilo de vida. "É difícil, porque nosso ambiente alimentar está cada vez mais contra nós, mas é o único caminho sensato", prega Foxcroft.

terça-feira, 1 de outubro de 2013

Linguagem corporal


Linguagem corporal
“Mais importante do que buscar um corpo ideal,
muitas vezes irreal, seria buscar um corpo que 
seja possível de manter, pois esse será real”

À medida que o verão se aproxima, o assunto é sempre o mesmo, emagrecer. A cada segundo surgem novos sucos, dietas e tratamentos prometendo o próximo milagre. Na minha adolescência de bailarina clássica, em busca de um peso ideal, naveguei por todas as linhas de alimentação: fui vegetariana, macrobiótica e natureba. Ainda que me mantivesse em forma, a luta contra a balança era diária, numa  carreira em que o corpo, além de expressar emoção, necessitava da performance e disciplina de uma atleta de elite. Coincidência ou não, o destino me levou à nutrição, e minha vivência precoce num mundo onde imagem e linguagem corporais eram tudo me fez reconhecer a cena atual, em que adolescentes só se sentem inscritos no seu tempo ao mostrar sua barriga perfeita nas mídias sociais.

Com o crescimento ambíguo da obesidade, da obsessão por um corpo perfeito e da indústria do emagrecimento, vejo pessoas cada vez mais confusas, seguindo dietas da moda em que tentam esquecer seus prazeres com a promessa de resultados miraculosos. No primeiro deslize, voltam aos velhos hábitos com toda voracidade que um desejo reprimido pode gerar. Alguns cortam o glúten e a lactose, mesmo que não sejam intolerantes, outros cortam o carboidrato ainda que ávidos da sua energia e do seu prazer. E assim seguem sem mudanças reais, mas em tentativas frustradas que perpetuam o comportamento contemporâneo do “tudo” ou “nada”.

O alimento tem um profundo sentido nas nossas vidas, presente em quase todas as alegrias e tristezas. Pode ser a cura, se soubermos utilizá-lo a nosso favor, ou um vício, se usado como muleta de nossas angústias existenciais, vício do qual não podemos nos abster, mas precisamos aprender a lidar.

Fui criada numa família na qual a refeição era um momento mágico. Cheiros e histórias ainda me trazem memórias preciosas, e isso fez com que eu adorasse até hoje tudo que envolve comida. Por acreditar no prazer que ela proporciona, na sua grande importância para o bem-estar, e ao mesmo tempo reconhecer as dificuldades do emagrecimento, valorizo cada vez mais o processo de reeducação alimentar. Aprender — ou melhor, reaprender a comer — significa reconhecer nossas fraquezas e negociar com elas, equilibrando o desejo e a privação. Felizmente ou infelizmente, o emagrecimento assim como qualquer mudança de estilo de vida não é objeto que podemos comprar na farmácia, e nem respostas imediatas numa tela, mas um processo interno a ser conquistado. É claro que as coisas não acontecem num passe de mágica, e precisam de comprometimento pessoal, mas nos tornam menos vulneráveis a promessas milagrosas.

Por outro lado, mais importante do que buscar um corpo ideal, na maioria das vezes irreal, seria buscar um corpo que seja possível de manter, pois esse será real. Aprender a comer e criar o hábito do exercício são essenciais, não precisam vir acompanhados de sofrimento e melhoram substancialmente a vida dos nossos dias. Mas a chave da história é aprender tudo isso para depois se desligar desse assunto e viver mais intensamente os significados humanos que nossa existência pode trazer. l
Bia Rique


Para que seja possível, a conquista do corpo real, aqui está a contribuição do EmagreSer Integral

quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Oficina EmagreSer - Sobre Nós e o Corpo


O Sistema EmagreSer Integral abre espaço para você conhecer a História de Laura Cavalcanti e como foi possível transformar o seu corpo e sua vida de dentro para fora. Uma história comovente, que confirma a eficácia do tratamento psicológico frente às dores do emagrecimento.

O evento, que acontece uma vez por mês, numa manhã de sábado, oferece em ambiente acolhedor, informação e reflexão sobre "Nós e o Corpo". 
As atividades oferecidas são Inspiradas em dois jogos que você deve conhecer, "Jogo dos 7 Erros e Caça Palavras". De forma lúdica, questionamos os erros comuns, porém, inconscientes, que impossibilitam a fluidez no processo de emagrecimento.Como resultado, a possibilidade de criação de novos rumos e identificação das ferramentas que promovem a mudança desejada.

Confira a agenda do próximo evento e, em seguida, realize sua inscrição. Saiba como Laura Cavalcanti enfrentou seus próprios obstáculos e conquistou, definitivamente, um corpo leve e livre. Você também pode conquistar a sua liberdade!

Oficina EmagreSer apresenta:

ERROS E ACERTOS NA BUSCA DO CORPO DESEJADO 
Programação:
- HISTÓRIA DA LAURA
O que aconteceu comigo. O que me fez engordar e como emagreci 25 quilos, definitivamente.
- JOGO DOS 7 ERROS
Por que fazemos escolhas inadequadas, quais são e como transformá-las.
- CAÇA PALAVRAS
Quais as prioridades para emagrecer o corpo e como identificá-las.
- CONSTRUINDO SOLUÇÕES
Quais as ferramentas do EmagreSer Integral e como utilizá-las.

Facilitadora: Laura Cavalcanti - Psicóloga CRP 30569/05


SORTEIO DE VOUCHER para o Curso online "Emagrecer com a Psicologia"


(21) 2432-8364 / contato@emagreserintegral.com.br

A Oficina EmagreSer de outubro foi um sucesso!
Agradeço a cada participante que se dispôs à essa jornada sensível, refletindo coisas simples com profundidade. Um momento especial para minha experiência profissional e, sobretudo, pessoal. Foi muito bom compartilhar a minha história, colocando-a à serviço da libertação do nosso corpo e, principalmente, da nossa vida! Mês que vem tem mais...

segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Botar a mão na massa!




Disse a cliente: "Caramba, esse negócio é muito difícil! Estou desesperada! Principalmente, porque entendi que não adianta deixar esse assunto pra depois ou colocar a culpa em alguém. Vou ter que fazer esse negócio funcionar e isso me desespera porque nunca foi meu forte cuidar das minhas coisas... Vou ter que confessar... me acostumei a cobrar de todo mundo e esperar de todo mundo, as minhas soluções. Tudo bem... eu me rendo! Caramba! Isso vai me dar trabalho, mas não tem outro jeito... Então, vou botar a mão na massa!"


Oscilar, é preciso!


Quando pensar que não vai atingir seus objetivos, lembre-se de que em vários outros momentos você foi capaz de realizar e, se isso aconteceu, é sinal de que sempre será possível. Não se deixe levar pela "falsa impressão" da não realização. O que na verdade pode estar acontecendo é, simplesmente, a maturação do processo de realização. Nada acontece de um segundo para o outro. Tudo tem seu tempo. Sendo assim, amplifique sua percepção e observe o movimento em torno do que pretende realizar. O movimento se dá em pulsos, portanto, oscila, sempre. Resta saber se você é capaz de suportar a oscilação descendente para impulsionar a oscilação ascendente. Não desanime... Quando tudo parecer estagnado, lembre-se que o planeta gira em torno de si mesmo e do Sol, numa velocidade estrondosa e a gente nem percebe. Sua vida, querendo ou não, se movimenta o tempo todo. Para tirar proveito disso, sugiro virar sua lente de aumento para a produção, sinal vivo de sua realização. O resto é pausa... para o próximo impulso!

sexta-feira, 6 de setembro de 2013

Fantasia e realidade


Disse a cliente:
Laura, de repente, é como se meus olhos vissem, meus ouvidos escutassem e minha boca falasse e, assim, eu saio do fantástico mundo de L.B.. Venho da fantasia para a realidade e me reencontro, nessa realidade. Às vezes embanana tudo e vejo que lá vou eu, querendo voltar pro mesmo caminho, mas eu me puxo de volta, assim que percebo, sem me culpar. Apenas com a certeza de que esse caminho de agora, é melhor que o de antes.
Autoria de L.B. - uma cliente querida

quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Hora da água... quando a festa não tem fim


ENTENDA SEU RIM - ÁGUA & CERVEJA !!! BEBA CORRETAMENTE !!!!


A HORA CORRETA PARA TOMAR ÁGUA

Você vai ao bar ou a uma festa e bebe uma cerveja.
Bebe a segunda cerveja. A terceira e assim por diante.
O teu estômago manda uma mensagem pro teu cérebro dizendo "Caracas véio... o cara tá bebendo muito liquido, tô cheião!!!"
Teu estômago e teu cérebro não distinguem que tipo de líquido está sendo ingerido, ele sabe apenas que "é líquido".
Quando o cérebro recebe essa mensagem ele diz: "Caraca, o cara tá maluco!!!"E manda a seguinte mensagem para os Rins "Meu, filtra o máximo de sangue que tu puderes, o cara aí tá maluco e tá bebendo muito líquido, vamo botar isso tudo pra fora" e o RIM começa a fazer até hora extra e filtra muito sangue e enche rápido.
Daí vem a primeira corrida ao banheiro. Se você notar, esse 1º xixi é com a cor normal, meio amarelado, porque além de água, vem as impurezas do sangue.
O RIM aliviou a vida do estômago, mas você continua bebendo e o estômago manda outra mensagem pro CÉREBRO "Cara, ele não pára, socorro!!!" e o CÉREBRO manda outra mensagem pro RIM "Véio, estica a baladeira, manda ver aí na filtragem!!!"
O RIM filtra feito um louco, só q agora, o q ele expulsa não é o álcool, ele manda pra bexiga apenas ÁGUA (o líquido precioso do corpo). Por isso que as mijadas seguintes são transparentes, porque é água. E quanto mais você continua bebendo, mais o organismo joga água pra fora e o teor de álcool no organismo aumenta e você fica mais"bunitim".
Chega uma hora que você tá com o teor alcoólico tão alto que teu CÉREBRO desliga você. Essa é a hora que você desmaia... dorme... capota...
Ele faz isso porque pensa "Meu, o cara tá a fim de se matar, tá bebendo veneno pro corpo, vou apagar esse doido pra ver se assim ele pára de beber e a gente tenta expulsar esse álcool do corpo dele"
Enquanto você está lá, apagado (sem dono), o CÉREBRO dá a seguinte ordem pro sangue "Bicho, apaguei o cara, agora a gente tem que tirar esse veneno do corpo dele. O plano é o seguinte, como a gente está com o nível de água muito baixo, passa em todos os órgãos e tira a água deles e assim a gente consegue jogar esse veneno fora".
O SANGUE é como se fosse o Boy do corpo. E como um bom Boy, ele obedece as ordens direitinho e por isso começa a retirar água de todos os órgãos. Como o CÉREBRO é constituído de 75% de água, ele é o que mais sofre com essa "ordem" e daí vêm as terríveis dores de cabeça da ressaca. Então, sei que na hora a gente nem pensa nisso, mas quando forem beber, bebam de meia em meia hora um copo d'água, porque na medida que você mija, já repõe a água. Sabia que...
... tomar água na hora correta maximiza os cuidados no corpo humano?2 copos de água depois de acordar ajuda a ativar os órgãos internos.
1 copo de água 30 minutos antes de comer ajuda na digestão.
1 copo de água antes de tomar banho ajuda a baixar a pressão sanguínea.
1 copo de água antes de ir dormir evita ataques do coração.

Fonte: anônimo

Benefícios do farelo de aveia

Descubra as várias qualidades de saúde do farelo de aveia

Benefícios Especiais do farelo de aveia:

1. O farelo de aveia é delicioso!
Ideal para o café da manhã misturado com iogurte ou queijo cottage. O farelo de aveia também pode ser usado para fazer panquecas salgadas, massa de pizza, bolos, biscoitos, muffins e muito mais! Como única fonte de carboidratos durante a fase de ataque e dias de proteína pura, o farelo de aveia traz maior variedade à dieta.

2. O farelo de aveia ajuda a diminuir o colesterol.
O farelo de aveia contém fibras solúveis, o que reduz a lipoproteína de baixa densidade (LDL), também conhecida como o colesterol "ruim". A fibra solúvel reduz a absorção de colesterol na corrente sanguínea. Quando comparado com a aveia. O farelo de aveia  contém, em média, 50% de fibra sendo a sua maior parte fibra solúvel, tornando-o mais eficiente.

3. O farelo de aveia cria uma sensação de saciedade.
Uma vez consumido, o farelo de aveia entra no trato digestivo onde sua fibra solúvel absorve a água e forma uma substância em gel, criando uma sensação de saciedade. O farelo de aveia absorve em média 25 vezes o seu volume de líquido. Uma colher de sopa de farelo de aveia, cerca de 14g, forma uma bola de 370g no estômago. A sensação de saciedade e de sentir menos fome leva à uma menor frustração ao fazer dieta.

4. O farelo de aveia diminui a absorção de açúcares e gordura.
Uma vez ingerido, o gel formado pela fibra solúvel + água, passa intacto pelos processos digestivos. Esse gel envolve as moléculas de açúcares e gordura, retardando sua absorção  e obrigando o corpo a utilizar suas próprias reservas para exercer funções básicas.

- Onde encontrá-lo?
Você pode encontrar o farelo de aveia no corredor de cereais em todos os grandes supermercados no Brasil e lojas de produtos naturais. 
- Qual é a diferença entre o farelo de aveia e a farinha de aveia?
O farelo de aveia contém cerca de 50% mais fibras e fibra solúvel do que a farinha de aveia, tornando-o mais eficaz na redução do colesterol e no auxílio da digestão. Ele também contém proteínas, cálcio, ferro, tiamina, fósforo, riboflavina, magnésio e zinco. A principal diferença estrutural é que a farinha de aveia é feita de grãos integrais, enquanto o farelo de aveia apenas do farelo da aveia. Por último, porque o farelo de aveia é mais cremoso (devido à textura mais fina do produto), ele sacia mais do que a farinha de aveia.
Fonte: Pierre Dukan

terça-feira, 27 de agosto de 2013

Parabéns pelo dia de hoje!

























Hoje, 27 de agosto, Dia do Psicólogo!
Dia que me rende homenagens e celebrações...
Porém, quero dedicar esse dia a VOCÊ!
Por que?
Porque é VOCÊ que me inspira dedicação à minha profissão...
Porque é VOCÊ que me permite ajudá-lo(a), seja na clínica ou na rede social...
Porque é VOCÊ que me sinaliza o melhor caminho para realizar minha missão...
Agradeço sua existência, pois a cada dia recebo seus sinais do quanto é possível investir na vida qualificada.
Diante desse legítimo reconhecimento e agradecimento, renovo meu compromisso com a Psicologia e deixo aqui registrada, minha intenção verdadeira em continuar do SEU LADO na trajetória evolutiva do SEU SER, acreditando profundamente na conquista de um estado de paz nesta vida que, na maior parte das vezes, parece ser tão conflituosa. EU ACREDITO... E VOCÊ?

quarta-feira, 21 de agosto de 2013

Sobre a liberdade...


A liberdade é um direito que, quando permeado pelo peso da culpa, passa a ser algo a ser reconquistado.

segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Disse a cliente...


Lado a lado
Tem alguma coisa estranha acontecendo aqui dentro. A primeira explicação vem fácil: TPM. Certamente essas três letrinhas têm grande influência nesta inquietação, mas sinto que existe algo mais.  Vamos à análise dos fatos.
Primeiro: meu pai ligou e disse que vem nos visitar no final de semana. É uma ótima notícia, então, qual é o problema? Penso daqui, reflito dali. Já sei: junto com o papai chegará uma mala – isso mesmo! – cheia de quitutes que amo, carinhosamente preparados pela mamãe! Isso também não é uma ótima notícia?! Seria, se eu não estivesse fazendo restrição de leite de vaca e de glúten. Trocando em miúdos: não vou poder comer nada e ainda vou ter de explicar a situação a meu pai. Chato, mas ainda não é o xis da questão.
Segundo: terça-feira fui à terapia e, como de costume, o psicólogo puxou a balança e disse “vamos lá”?! Subi, esperei o visor mostrar os números mágicos – aqueles que fazem a gente ir do céu ao inferno, ou vice-versa, em uma fração de segundos! 90 quilos! Não acreditei! Ah, vai, TPM, retenção... Sim, tecnicamente eu sei disso, mas emocionalmente não aceito. E os 88,4 kg de hoje cedo, aqueles que vi na balança de casa, às 5h45 da manhã, em jejum, pós-xixi matinal, vestindo só calcinha? Óbvio, com variáveis diferentes, o peso não poderia ser o mesmo, mas a gente não se lembra disso quando está em cima da dita cuja. Moral da estória: frustração... hummm, muito, muito chato, mas ainda não é isso.
Terceiro: a colega do trabalho também está de dieta, fazendo musculação, e direto vem me contar os seus progressos. Fico feliz por ela, porém algo me incomoda. O que será? Começo a ligar os fatos...
Quarto: fui ao cinema, filme divertido! Era para ser tudo ótimo, só que não foi. Por quê? Tudo por causa de uma pipoca caramelada (tamanho M) e de uma guloseima de amendoim com cobertura de chocolate ao leite (tamanho P no pacote e EXG na culpa!). Que raiva! As coisas estão ficando ainda mais claras...
Quinto: sábado é dia de aula de meditação, já estou prevendo, a partir de experiências anteriores, que a professora irá avaliar o sucesso da técnica com base no meu peso: emagreci, estou praticando, engordei estou relaxada. Que estresse!
Para finalizar: lembro que 1) não estou indo à academia, embora seja uma recomendação do fisioterapeuta; 2) tenho aula de culinária e, com certeza, as receitas terão glúten e leite de vaca, ou seja, vou sair da dieta; 3) amanhã é dia de Vigilantes do Peso, portanto balança à vista.
Bingo! Junta daqui, dali. Aí está a fonte de toda essa angústia! Mesmo quando eu tento fugir, o emagrecimento, esse tema “de peso”, me persegue! Em vez de curtir a alegria de passar um final de semana com meu pai, penso que a dieta vai por água abaixo; frequento as sessões de terapia para me sentir melhor, mas saio chateada por causa da p*%&#ra do peso; suponho que vou esquecer da gordura no trabalho, mas a colega vem me lembrar que é preciso estar ligada, o tempo todo; tento uma ida ao cinema para relaxar, e sou engolida pela pipoca; busco a meditação para ter leveza na alma, mas saio pressionada pela expectativa de resultados práticos, visíveis a olho nu.
Como não se angustiar com tudo isso? Praticamente impossível. Preciso parar e rever algumas – muitas! – coisas. É hora de curtir a visita do papai, com ou sem biscoitinhos mineiros; o cinema, idem!
Quanto à terapia, está decidido: não quero mais subir naquela balança. Simples assim! Eu já me peso na segunda-feira em casa, não é?! Então, na terça, levarei o peso anotadinho para o psicólogo. E se ele achar que estou mentindo? Garota, fala sério, você já tem 33 anos!
Na meditação, também terei de abrir o jogo: eu compreendo a preocupação da professora, só que eu quero aproveitar aquela horinha para alimentar o meu espírito! Para focar no cuidado com o corpo, eu tenho outros momentos.
Academia? Não abandonei, estou apenas fazendo uma pausa, mês que vem, volto com tudo, menos as dores que terão melhorado com o repouso forçado! Aula de culinária? Qual o problema de provar uma comidinha aqui outra ali, com leite e com glúten? Eu não prometi ficar o resto da vida sem chegar perto desses alimentos. Estou somente fazendo uma restrição temporária, por 30 dias, e não preciso ser 100%: se eu conseguir fazer 90% do que me propus, estará ótimo, na verdade, excelente! Vou aproveitar a aula para aprender a fazer refeições gostosas e leves, que serão sempre úteis.
Vigilantes do peso? Eu vou! Não dá para deixar de assistir às divertidas palestras motivacionais. Ter de subir na balança é como se fosse a parte burocrática do show: aquela hora em que somos revistadas pelos seguranças para ver se portamos algo “proibido” (do tipo umas gordurinhas a mais!). Depois, é só relaxar e aproveitar!
E a colega do trabalho? Vou tentar mudar o foco, pensar não no incômodo que o assunto me causa, e sim na oportunidade de dizer algo útil, como: o resultado da balança é um indicador importante, só não se esqueça de que ele não é o único. Por exemplo, veja se está mais disposta, avalie se está mais feliz! Para quem estou falando mesmo? Eita, está na hora de dizer isso para mim!

Vamos mudar o foco: o emagrecimento não me persegue, ele me acompanha! É melhor eu aprender a ter uma relação saudável e a conviver em paz com esse companheiro.

Autoria de V. Bernardes, uma cliente do S.E.I. - Sistema EmagreSer Integral

quarta-feira, 14 de agosto de 2013

Laços do Coração


Dr. Cláudio Domênico - Cardiologista

Quando publiquei estes conselhos em meu site, recebi uma enxurrada de e-mails, até mesmo do exterior, dizendo que isto lhes serviu de alerta.

São eles:


1. Não cuide de seu trabalho antes de tudo.
As necessidades pessoais e familiares são prioritárias.

2. Não trabalhe aos sábados o dia inteiro e, de maneira nenhuma, trabalhe aos domingos.

3. Não permaneça no escritório à noite e não leve trabalho para casa e/ou trabalhe até tarde.

4. Ao invés de dizer "sim" a tudo que lhe solicitarem, aprenda a dizer "não".

5. Não procure fazer parte de todas as comissões, comitês, diretorias, conselhos e nem aceite todos os convites para conferências, seminários, encontros, reuniões, simpósios etc.

6. Se dê ao luxo de um café da manhã ou de uma refeição tranquila.
Não aproveite o horário das refeições para fechar negócios ou fazer reuniões importantes.

7. Pratique esportes. Faça ginástica, natação, caminhe, pesque, jogue bola ou tênis.

8. Tire férias sempre que puder, você precisa disso. Lembre-se que você não é de ferro.

9. Não centralize todo o trabalho em você, não é preciso controlar e examinar tudo para ver se está dando certo... Aprenda a delegar.

10. Se sentir que está perdendo o ritmo, o fôlego e pintar aquela dor de estômago, não tome logo remédios, estimulantes, energéticos e anti-ácidos. Procure um médico.

11. Não tome calmantes e sedativos de todos os tipos para dormir.
Apesar deles agirem rápido e serem baratos, o uso contínuo fazem mal à saúde.

12. E por último, o mais importante: permita-se a ter momentos de oração, meditação, audição de uma boa música e reflexão sobre sua vida.
Isto não é só para crédulos e tolos sensíveis; faz bem à vida e à saúde.

IMPORTANTE:

OS ATAQUES DE CORAÇÃO

Uma nota importante sobre os ataques cardíacos.
Há outros sintomas de ataques cardíacos, além da dor no braço esquerdo.
Há também, como sintomas vulgares, uma dor intensa no queixo, assim como náuseas e suores abundantes.

Pode-se não sentir nunca uma primeira dor no peito, durante um ataque cardíaco.
60% das pessoas que tiveram um ataque cardíaco enquanto dormiam não se levantaram.
Mas a dor no peito pode acordá-lo de um sono profundo.

Se assim for, dissolva imediatamente duas Aspirinas na boca e engula-as com um bocadinho de água. Ligue para Emergência (192, 193 ou 190) e diga ''ataque cardíaco'' e que tomou 2 Aspirinas.
Sente-se numa cadeira ou sofá e force uma tosse, sim forçar a tosse, pois ela fará o coração pegar no tranco; tussa de dois em dois segundos, até chegar o socorro.. NÃO SE DEITE !!!!

Um cardiologista disse que, se cada pessoa que receber este e-mail,o enviar a 10 pessoas, pode ter a certeza de que se salvará pelo menos uma vida !

REPASSE, NÃO DOI NADA!!!!!!!!


Quem se faz presente na vida deixa muita saudade e perfume por onde passa.

Há algo mais forte que os laços de sangue: são os laços do coração.

segunda-feira, 1 de julho de 2013

1º Passo para Ser Leve


A leveza não é conquistada sem esforço. 
Antes de buscar o resultado na balança entenda a diferença entre PROIBIÇÃO e RESTRIÇÃO.
Proibição nos remete à condição de aprisionamento.
Isso nada tem a ver com leveza.
Proibir-se é algemar seu desejo e afastar seu bem estar.
Em contrapartida, restrição tem muito mais a ver com escolhas inteligentes do que a falsa sensação de negação às respectivas escolhas.
Restringir-se é discriminar suas opções e definir suas adequações.
Portanto, Ser Leve é usufruir do direito de escolha e buscar, dentre tantas opções, o que mais combina com seu desejo e seu bem estar.
Pense comigo...
Se o seu desejo é estabelecer o seu bem estar, nada mais justo do que defender seu passaporte para a leveza. Como fazer isso? Observando a coerência entre o que deseja e o que escolhe.
O que te faz feliz?
Comer indiscriminadamente e sentir-se culpado(a) e entristecido(a)?
Suponho que não!
O que te faz feliz?
Comer comedidamente e sentir-se fortalecido pela vitória conquistada?
Suponho que sim!
Sendo assim, o 1º passo para Ser Leve, é garantir seu olhar atento e sua atitude responsável perante as escolhas alimentares, e muito mais além... mantenha seu olhar em direção à manutenção do seu bem estar.
Lembrando que bem estar não se aplica à ausência do movimento e movimento se aplica, somente, no campo do esforço.
Lembrando, também, que esforço não é aprisionamento... é atitude!
Conquiste sua leveza com esforço em defesa do seu bem estar!

Precisa de ajuda?
Precisa de orientação psicológica?

(21) 2432-8364
contato@emagreserintegral.com.br

quinta-feira, 6 de junho de 2013

Hambúrguer de Quinoa

Ingredientes 
100 g de quinua em grãos
½ col. (chá) de sal
3 raízes de cebolinha
1 pimenta-dedo-de-moça
½ xíc. (chá) de manjericão fresco
¾ de xíc. (chá) de salsinha
Folhinhas de tomilho
3 col. (sopa) de azeite extravirgem
2 col. (sopa) de farinha de mandioca 
Modo de preparo 
Lave bem a quinoa e cozinhe somente em água. Adicione o sal depois. Pique as raízes de cebolinha, a pimenta e as ervas. Aqueça bem uma frigideira, coloque o azeite e desligue o fogo. Misture a pimenta e as ervas, envolvendo-as com o azeite. Acrescente a quinua e a farinha e acerte o sal. Molde os hambúrgueres com as mãos em formato de discos. Em uma frigideira aquecida, derreta um pouco de óleo de coco ou azeite e doure os hambúrgueres de ambos os lados.
Sugestão de "Aimento  Seguro"

quarta-feira, 5 de junho de 2013

Muito além do peso

Documentário super pertinente!
Diz Amit Goswami "O que diverte mais... e ninguém se pergunta se isso terá significado na vida da criança ou será apenas mais uma tentativa na busca incessante por significado. Elas nunca se sentem satisfeitas e preenchem o vazio da situação com guloseimas. Se a criança está realmente entretida porque precisa de guloseimas?"

segunda-feira, 27 de maio de 2013

Peso emocional


O que pesa mais, o corpo ou as emoções? 
Emagrecer é muito mais do que eliminar peso corporal. Não basta ter vontade. O emagrecimento está intrinsicamente ligado aos processos psíquicos e vivenciais. Todo desenvolvimento acontece nas relações, portanto, o corpo não pode ser excluído dessa grande dimensão da expressão humana. Nossas alegrias, tristezas e angústias constroem a nossa história e ajuda a definir o caminho oscilante do corpo que ganha e perde peso segundo nossas experiências relacionais.

Na maior parte das vezes, o foco de atenção permanece rígido em direção ao corpo concreto, exigindo sua mudança imediata apesar da constatação periódica do insucesso estratégico sobre o foco definido. Como resultado, recaímos sobre um caldo de ansiedade que nos torna reféns de uma exigência ilusória, onde o corpo assume o dever de ser magro, independentemente de suas emoções.

Quem já não ganhou ou perdeu peso emocional? Esse dado informativo, certamente percorre o currículo íntimo de cada um de nós. O corpo responde às emoções e oscila junto com elas. Sendo assim, é preciso identificar as razões que nos remete a esse quadro, pois do contrário, qualquer tentativa para perder peso, somente afasta o peso e não o elimina. A representação simbólica permanece dando notícias através do corpo e apelando, ao seu dono, o cuidado mais profundo a respeito do que realmente está pesado.
Lembrar que não somente as emoções ditas negativas são os vilões da distorção corporal. Lidar com todo um espectro emocional é exercício diário, pois demanda a capacidade de discernir e traduzir as emoções em forma de sentimentos passíveis de serem administrados. Quando não traduzidos, ou seja, quando não percebidos, identificados e nomeados, corre-se o risco de permanecerem no campo da vulnerabilidade, tornando-se presa fácil para a tão conhecida exacerbação alimentar.

Comemos por ansiedade, na medida em que nos fragilizamos perante emoções não identificadas, sejam elas positivas e/ou negativas. Essa fragilidade fala de uma inabilidade para traduzir a vivência da emoção em sentimento reconhecido. Para melhor entendimento, uma sensação de alegria ou de tristeza pode nos causar desconforto pela inabilidade perceptiva. Sentimos e não sabemos o que sentimos. Algo nos retira do lugar seguro e confortável promovendo uma alteração inconsciente, criando uma ansiedade intrínseca a fim de controlar a onda de emoção. Nesse momento, é importante observar o fluxo interno buscando nomeação adequada para a situação vivida. A partir daí, é possível enfrentar o sentimento, pois a emoção não tem forma, mas o sentimento oferece direção. Se feliz, podemos compartilhar a felicidade e assim distribuir a energia gerada de forma saudável e produtiva. Se triste, podemos também compartilhar com a intenção de dissolver a energia acumulada por conta de uma experiência desconfortável. Enfim, não importa se a emoção é boa ou ruim, o que vale é o destino que damos a ela. Na falta de uma direção, o canal para dissipar o acúmulo energético, acaba sendo pela conhecida via de conforto e alívio. Por pouco tempo, é lógico! Recorremos à comida na intenção de encontrar um ponto de equilíbrio entre a fragilidade do que vivemos e a inabilidade do que somos capazes de administrar.


Ganhar ou perder peso depende muito mais da nossa trajetória enquanto ser humano e de todo aprendizado sobre as experiências relacionais. Pensando assim, vale questionar: o que pesa mais, o corpo ou as emoções?