Tenho o prazer de apresentar, Rosi Rosa
Uma História de Sucesso Real!
Foram cinco anos muito intensos!
Eu li, reli minha trajetória e agora, com calma, busco de verdade me reintegrar, quero dar sentido e compreender meu funcionamento interior para me apropriar da capacidade de mudança, fazendo isto aos poucos, no meu tempo.
Eu me encontrei em cada relato lido no grupo, em cada conversa quando estava no Orkut (Comunidade Emagrecer dó?). Eu chorei muito, senti muita raiva, mas não conseguia enxergar soluções. Eu me condenei. Senti raiva de mim. Depois me alegrei. Oras, afinal, são sinais, compartilhados entre tantos transtornos.
Não sei e não gosto de nomear o “mal” que me acomete... compulsão? Depressão? Medo? Diabetes? Oras, o primeiro passo foi não me revitimizar, me prendendo a conceitos. A partir daí, desta decisão, comecei a caminhar, indo devagar. Muito devagar. Desconfianças não se desconstroem de uma hora para outra, depois de 40 anos funcionando de uma forma, comendo de um jeito para compensar ou me castigar pelas burradas e frustrações da vida....
Voltei a lecionar com prazer - sou professora de cursos profissionalizantes na área de atendimento ao público. Ainda assustada com aquele medinho de "surtar" e ser aquela danação da impulsividade, mas cada dia me vejo mais inteira: o compartilhar com os alunos também abriu uma nova frente: Recuperar a vaidade. Este tempo de mudança é só meu...sem ninguém para mudar por mim.
Reconheço meus papéis: pai, mãe, filha, profissional, ser feminina, andar no salto, ser delicada, ser forte, ser isto e aquilo. Tudo eu sou capaz. E a partir do momento em que dei estes passos, fui em busca
de apoio na psicoterapia, na psiquiatria, endocrinologia, nutrição, educação
física, ganhei a força de me reconhecer como sujeito de direito – SER FELIZ. Sair
da fantasia e poder ver que posso comer bem, sem exagerar. Que não preciso me
desesperar com as deslizadas no cardápio, nem exagerar em atividade física para
compensar. Tenho o poder de decidir o que quero! E é tão bom falar isto, pois
assim consigo, a cada dia, um dia de cada vez, melhorar meus hábitos
alimentares.Comecei de dentro
para fora. Precisei ver que não eram só os 30 kg acima do peso, mas eram
toneladas de dor emocional refletindo no meu corpo.
Seis meses depois de ter começado realmente o processo, eliminei14 kg . Dos 115 kg , para os atuais 101
kg… vi minha calça jeans de cinco anos atrás entrar – novinha, ainda na
etiqueta…Não me importa se
eliminarei outros 15, 10 ou 1
kg . O que interessa são as toneladas emocionais sendo
trabalhadas, os detritos acondicionados dentro do que deve ser e a abertura
para o novo.
Não há receita, digo para quem me pergunta como consegui emagrecer. Digo que foi meu desejo e meu amor se restabelecendo. Tenho que agradecer seu acolhimento, Laura. Foi extremamente importante e continua sendo, posto que é um contínuo rumo a qualidade de vida. Agradeço cada pessoa que compartilhou suas dores e conquistas também. É bom poder se espelhar e se rever a partir de histórias semelhantes.
Eu não lembro se foi por conta da minha breve estadia no grupo do orkut, que me levou ao blog e de lá me inscrevi no facebook. Realmente acredito ter sido este o percurso. Esta ligação virtual é importante por ser o meu primeiro espaço de partilha de angústias e aceitação de que havia um problema para além do peso físico.
Eu tentava de toda maneira adequar a alimentação, até porque quando comecei ainda estava amamentando... isso na época do orkut. Depois estava desempregada e entre idas e vindas a sites de cadastramento de currículos, eu buscava respostas para dar vazão às angústias: desemprego, gorda, comportamento agressivo, compulsão alimentar e conflitos familiares de todas as ordens, me sentindo só.
A imagem do casulo vista no site do “Emagrecer dói?” não me saiu da mente. Interessante que em 2011, iniciei um trabalho social e a marca é uma borboleta lilás. Gosto de simbolismos e senti maior avidez por enfrentar o que está aqui.
Cada depoimento, as dicas, os artigos no site foram me impulsionando a buscar o apoio profissional. E me deixava a vontade para compartilhar quando eu me sentia só. Nem falei que minha relação familiar está bem melhor, né? Além de conseguir que uma criança de 4 anos coma brócolis, alface e todos os verdinhos com satisfação!
A mudança está mexendo com todo mundo. Além disso, pude encontrar meninas maravilhosas, como a Glau Pio(desde o orkut - ela me deu tanta força, tantas palavras de conforto e diretrizes), a psicóloga Carla Cristiane Presutti, dicas interessantes da Naila Soares, dentre outros membros.
O grupo também representa um espaço de "fala" - e se do que a boca cala o corpo fala, pedindo comida pra superar a solidão, estar antenada ao “EmagreSer Integral”, me proporciona reflexões e o desejo de entender, não me cobrar de maneira obsessiva, muito menos para seguir padrões delineados que fogem ao meu contexto e muito menos me deixa com vontade de atacar geladeira ou panelas e outras guloseimas.
O que realmente me deixa feliz é poder respirar e saber que posso ser feliz, inteira, muito além de kilocalorias e kilogramas. E isso é que me vai aqui no coração.
Beijos na alma de todos e todas…
Rosi Rosa
Eu li, reli minha trajetória e agora, com calma, busco de verdade me reintegrar, quero dar sentido e compreender meu funcionamento interior para me apropriar da capacidade de mudança, fazendo isto aos poucos, no meu tempo.
Eu me encontrei em cada relato lido no grupo, em cada conversa quando estava no Orkut (Comunidade Emagrecer dó?). Eu chorei muito, senti muita raiva, mas não conseguia enxergar soluções. Eu me condenei. Senti raiva de mim. Depois me alegrei. Oras, afinal, são sinais, compartilhados entre tantos transtornos.
Não sei e não gosto de nomear o “mal” que me acomete... compulsão? Depressão? Medo? Diabetes? Oras, o primeiro passo foi não me revitimizar, me prendendo a conceitos. A partir daí, desta decisão, comecei a caminhar, indo devagar. Muito devagar. Desconfianças não se desconstroem de uma hora para outra, depois de 40 anos funcionando de uma forma, comendo de um jeito para compensar ou me castigar pelas burradas e frustrações da vida....
Voltei a lecionar com prazer - sou professora de cursos profissionalizantes na área de atendimento ao público. Ainda assustada com aquele medinho de "surtar" e ser aquela danação da impulsividade, mas cada dia me vejo mais inteira: o compartilhar com os alunos também abriu uma nova frente: Recuperar a vaidade. Este tempo de mudança é só meu...sem ninguém para mudar por mim.
Reconheço meus papéis: pai, mãe, filha, profissional, ser feminina, andar no salto, ser delicada, ser forte, ser isto e aquilo. Tudo eu sou capaz.
Seis meses depois de ter começado realmente o processo, eliminei
Não há receita, digo para quem me pergunta como consegui emagrecer. Digo que foi meu desejo e meu amor se restabelecendo. Tenho que agradecer seu acolhimento, Laura. Foi extremamente importante e continua sendo, posto que é um contínuo rumo a qualidade de vida. Agradeço cada pessoa que compartilhou suas dores e conquistas também. É bom poder se espelhar e se rever a partir de histórias semelhantes.
Eu não lembro se foi por conta da minha breve estadia no grupo do orkut, que me levou ao blog e de lá me inscrevi no facebook. Realmente acredito ter sido este o percurso. Esta ligação virtual é importante por ser o meu primeiro espaço de partilha de angústias e aceitação de que havia um problema para além do peso físico.
Eu tentava de toda maneira adequar a alimentação, até porque quando comecei ainda estava amamentando... isso na época do orkut. Depois estava desempregada e entre idas e vindas a sites de cadastramento de currículos, eu buscava respostas para dar vazão às angústias: desemprego, gorda, comportamento agressivo, compulsão alimentar e conflitos familiares de todas as ordens, me sentindo só.
A imagem do casulo vista no site do “Emagrecer dói?” não me saiu da mente. Interessante que em 2011, iniciei um trabalho social e a marca é uma borboleta lilás. Gosto de simbolismos e senti maior avidez por enfrentar o que está aqui.
Cada depoimento, as dicas, os artigos no site foram me impulsionando a buscar o apoio profissional. E me deixava a vontade para compartilhar quando eu me sentia só. Nem falei que minha relação familiar está bem melhor, né? Além de conseguir que uma criança de 4 anos coma brócolis, alface e todos os verdinhos com satisfação!
A mudança está mexendo com todo mundo. Além disso, pude encontrar meninas maravilhosas, como a Glau Pio(desde o orkut - ela me deu tanta força, tantas palavras de conforto e diretrizes), a psicóloga Carla Cristiane Presutti, dicas interessantes da Naila Soares, dentre outros membros.
O grupo também representa um espaço de "fala" - e se do que a boca cala o corpo fala, pedindo comida pra superar a solidão, estar antenada ao “EmagreSer Integral”, me proporciona reflexões e o desejo de entender, não me cobrar de maneira obsessiva, muito menos para seguir padrões delineados que fogem ao meu contexto e muito menos me deixa com vontade de atacar geladeira ou panelas e outras guloseimas.
O que realmente me deixa feliz é poder respirar e saber que posso ser feliz, inteira, muito além de kilocalorias e kilogramas. E isso é que me vai aqui no coração.
Beijos na alma de todos e todas…
Rosi Rosa
Agradeço a você, Rosi, pela generosa partilha de sua História, para promover novos Sucessos Reais!
Laura Cavalcanti
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