Ninguém emagrece efetivamente sem reorganizar a vida e preparar-se para este evento. Emagrecer e ficar magro é uma condição que exige competência para lidar com a força imposta pela nova imagem corporal adquirida através do tratamento.
Martins – 1994

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Dica da Semana

 Voltar à vida!

Em cada mês, um desafio!
Janeiro... Férias
Fevereiro... Carnaval
Março... O Ano começou!
Abril... Páscoa
Ufa! Cada mês, um desafio e uma desculpa para adiar atitudes.

Seja sincero consigo mesmo(a).
Nas férias, provavelmente, você adiou para depois das férias.
No carnaval, adiou também, afinal, o ano só começa em março, não é mesmo?
Março chegou e o que realmente aconteceu?
Imagino que tenha tomado conta, a célebre promessa da segunda-feira.
Aquela segunda-feira que nunca se realiza.
Abril chegou e com ele, a Páscoa, seduzindo paladares e acolhendo o consumo de chocolates.
Lembrar que, somente nesse evento, é possível desfrutar desta doçura sem culpa "aparente".

E agora? A Páscoa acabou e... o que ficou?
Calma! O  mundo ainda não acabou e nem vai acabar!
O que importa agora é aproveitar todas as suas experiências, sejam elas ditas positivas e/ou negativas para extrair o aprendizado, pois nenhuma vivência é desvinculada de aprendizado.

Qual o sumo que podemos colher?
Que tal aproveitar a síntese do significado da Páscoa?
Simples e eficaz!
Páscoa - Voltar à vida!

O que passou, passou...
Não se culpe, se responsabilize.
Abra espaço para sua Páscoa pessoal e intransferivel.
Volte à vida... à sua vida!
Cuide dela como cuidaria da pessoa que você mais ama.
Não importa se é mais um recomeço.
Recomeçe! Recomeçe sempre! Quantas vezes forem necessárias!
Não desista! Lembre-se... é a sua vida que está em jogo.
Tem motivo maior para realizar a sua Páscoa?

Estarei aqui, voltando à vida com você.
Eu a-credito! E você também pode a-creditar!

domingo, 17 de abril de 2011

Dica da Semana

O que for a profundeza de teu ser,
assim será o teu desejo

O que for o teu desejo,
assim será tua vontade

O que for a tua vontade,
assim serão teus atos

O que forem teus atos,
assim será teu destino


Brihadaraqnyaka Upanishad

Seja você
Confie em você
Usufrua de si mesmo
Compartilhe o que és
Não há como fracassar... Você já é um vencedor
Sua existência é a confirmação dessa verdade!

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Artigo em Destaque

Germinando o Corpo desejado
Para emagrecer é preciso saber plantar feijão

Calma! Você deve estar confuso(a). Perfeitamente válido, o seu estado de incompreensão. Deve estar pensando... Qual a relação entre emagrecer e plantar feijão? Parece que não existe, mas até o final da nossa conversa, tenho certeza de que vai incorporar a mensagem de forma lúdica, prazerosa e eficaz. A relação é total e vamos descobrir juntos, que essa relação amplia-se por toda nossa experiência como ser humano.

Então... vamos arregaçar as mangas, acessar nossa dimensão agrícola e conectá-la com nosso corpo desejado. Relaxe os músculos da testa. Percebo seu estado de apreensão e interrogação. Você não precisa franzir a sua testa para mergulhar no processo de germinação. Abra-se ao novo! Lembre-se que o seu corpo desejado permanece a maior parte do tempo no invólucro da dúvida. Para concretizá-lo é preciso auto permissão para o novo e para a crença de que é possível mudar a forma.

Vem comigo! Convido você a dar um passeio nas memórias infantis. Lembra daquela época em que sua professora do ensino fundamental solicitou uma tarefa simples de observação? Ela pediu que deitasse alguns grãos de feijão sobre um punhado de algodão, umedecendo gentilmente a cada 3 dias. Essa pode ter sido sua primeira experiência agrícola. Em geral, as crianças adoram desenvolver essa tarefa, pois desperta o sentido do cuidado e da criação. Como foi para você? Quais as sensações vivenciadas? De que forma construiu seu relatório de observação? Qual o feedback recebido? Sua experiência foi positiva ou não? Ok! Em meio às lembranças, o que mais nos interessa nesse exato momento, é re-significar a observação. Naquele tempo a ansiedade infantil pode ter gerado diferentes reações. Hoje, temos maturação suficiente para atualizar nossas reações diante do processo de germinação.

Germinar é dar vida e forma. Para tal, é preciso desenvolver habilidades sutis tais como, generosidade, paciência e acolhimento. Naquele tempo, como criança, era preciso a orientação de um adulto como sinalizador de que muita coisa aconteceria antes que o caule rompesse o nível do algodão.

Exatamente por esse motivo, ouso dizer... Para emagrecer é preciso saber plantar feijão. Assim como a professora nos orientou, o corpo também precisa de tempo para germinar. Esse tempo diz respeito a um acompanhamento generoso do rompimento da forma inicial e o enraizamento das mudanças necessárias. O feijão rompe sua casca e o corpo convoca o rompimento de nossos medos e dúvidas. O feijão espera o processo silencioso até que a primeira raiz minúscula surja por debaixo da terra/algodão. O corpo convoca a paciência de uma mudança interna capaz de sustentar todo o processo que ainda estar por vir. É preciso enraizar a subjetividade para receber a concretização visível e objetiva do corpo desejado. Caso contrário, corremos o risco de desabrochar nosso corpo/planta sem raiz e, portanto, sem sustentação.

O corpo desejado, em geral, é a visualização da forma final de um projeto a ser desenvolvido. Porém, como todo projeto, temos como prioridade seguir etapas e ao vencê-las uma a uma, garantimos a sua execução.  É preciso planejar o caminho a seguir e gentilmente acolher o período de encubação para que a germinação aconteça.

Tenha paciência com o seu corpo. Invista e acredite na mudança interna como enraizamento e germinação do seu corpo desejado. Não se deixe levar pela frustração do invisível aos olhos. Veja com o coração. A sensação de leveza, mesmo antes de a balança acusar quilos a menos, confirma a eficácia do projeto. Não desista! Persista! A mudança começa assim e quando rompe a superfície, traz a força da raiz que sustenta e mantém o resultado alcançado – o seu corpo desejado.


Laura Cavalcanti - Psicóloga


Quer receber outros artigos?

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Divã Responde

Pergunta ao Divã
Tenho momentos de alegrias e de tristeza no mesmo dia. Pela manhã, parece que se eu não comer um doce eu fico de mau humor, não consigo controlar a vontade de comer salgados, bolos e como escondido para ninguém ver que idiota que eu sou. A única prejudicada sou eu, eu tenho consciência dos meus atos, mas parece que não adianta. Hoje eu como pouco, amanhã desconto tudo que eu não comi ontem. Como rápido. Parece que a comida vai acabar. Sinto-me horrível sem vontade de ir ao mercado, de sair à noite com o meu marido, e nem de visitar a família que eu gosto de fazer, mas não tenho, mas animo para isso. Por vezes gostaria de acabar com tudo isso e comer sem parar e não me importar com mais nada. Tenho pressão alta por causa do peso e sempre adio as pedalas ate mesmo a dança que eu gosto muito. Não tenho mais vontade de dançar. Choro todos os dias na frente do espelho quando olho a minha imagem. Será que eu existo ainda neste corpo ou eu vivo para comer? (T.R.)

Quantidade X Qualidade de Afeto


Resposta do Divã
Minha querida, você vive no seu corpo e tenha certeza de que essa pode ser uma experiência satisfatória. O que está acontecendo sinaliza de que algo precisa mudar. Chorar é uma das formas para lidar com a situação, mas é preciso buscar outros caminhos que possam lhe resgatar desse ciclo de sofrimento.

A comida neste caso parece estar substituindo uma demanda de afeto. É comum, a atitude desmedida em relação à comida, na medida em que não temos clareza sobre nossas necessidades emocionais. Os sentimentos oscilantes de alegria e tristeza são efeitos desse desequilíbrio. Tudo fica muito confuso e de alguma forma buscamos nos equilibrar. Portanto, a primeira coisa a ser esclarecida diz respeito à sua intenção positiva. Apesar de o comportamento estar longe do adequado, esse tem sido o seu jeito de cuidar-se. É importante reconhecer a sua intenção positiva, pois somente assim, será possível mudar o rumo da história. Lembre-se, você não quer o seu mal, não quer transformar seus dias em dias ruins. Pelo contrário, está buscando equilíbrio, porém, de forma distorcida. A comida, em geral, é uma parceira compreensiva e imaginamos que ela tem condições de aliviar nosso sofrimento. Diante da experiência real, quando exacerbamos na alimentação, em geral, encontramos a culpa pelas escolhas inadequadas. Tudo bem, calma! Você está fazendo o seu melhor. Agora, vamos encontrar uma forma mais adequada para cuidar de seus sentimentos.

Sempre que perceber o desconforto, antes de se dirigir à comida, pare e pense. Permita-se adiar o comportamento alimentar distorcido e ao invés disso, recolha-se por um momento e pergunte a si mesma:
O que estou sentindo neste momento? 
Qual a motivação para este sentimento? 
De que forma posso cuidar desse sentimento?

Essas três perguntas são simples, porém, eficazes, caso você decida se envolver completamente na tarefa. Acredite na sua capacidade de enfrentar seus sentimentos e caso eles sejam mais fortes do que a sua capacidade, não hesite em procurar ajuda. A comida só entra no lugar do enfrentamento quando desconhecemos nossos sentimentos ou percebemos à nossa inabilidade para lidar com eles.
Enfim, a quantidade e a qualidade de comida estão diretamente ligadas à quantidade e qualidade de afeto que buscamos em nossas relações com a vida e com as pessoas.
Quando você cuida dos afetos, a comida gradualmente volta a seu lugar de origem.

Quer perguntar ao Divã?

Cadastre-se

Pensar Diferente

Entrevista com o Dr. Jorge Carvajal, 
médico cirurgião da Universidade de Andaluzia, Espanha, pioneiro da Medicina Bioenergética.
Qual adoece primeiro: o corpo ou a alma?
A alma não pode adoecer, porque é o que há de perfeito em ti, a alma evolui, aprende. Na realidade, boa parte das enfermidades são exatamente o contrário: são a resistência do corpo emocional e mental à alma. Quando nossa personalidade resiste aos desígnios da alma, adoecemos.
A Saúde e as Emoções.
 
Há emoções prejudiciais à saúde? Quais são as que mais nos prejudicam?

70 por cento das enfermidades do ser humano vêm do campo da consciência emocional. As doenças muitas vezes procedem de emoções não processadas, não expressadas, reprimidas. O medo, que é a ausência de amor, é a grande enfermidade, o denominador comum de boa parte das enfermidades que temos hoje. Quando o temor se congela, afeta os rins, as glândulas suprarrenais,os ossos, a energia vital, e pode converter-se em pânico.
 
Então nos fazemos de fortes e descuidamos de nossa saúde?

De heróis os cemitérios estão cheios. Tens que cuidar de ti. Tens teus  limites, não vás além. Tens que reconhecer quais são os teus limites e superá-los, pois, se não os reconheceres, vais destruir teu corpo.
 
Como é que a raiva nos afeta?

A raiva é santa, é sagrada, é uma emoção positiva, porque te leva à autoafirmação, à busca do teu território, a defender o que é teu, o que é justo. Porém, quando a raiva se torna irritabilidade, agressividade, ressentimento, ódio, ela se volta contra ti e afeta o fígado, a digestão, o sistema imunológico.
 
Então a alegria, ao contrário, nos ajuda a permanecer saudáveis?

A alegria é a mais bela das emoções, porque é a emoção da inocência, do coração e é a mais curativa de todas, porque não é contrária a nenhuma outra. Um pouquinho de tristeza com alegria escreve poemas. A alegria com medo leva-nos a contextualizar o medo e a não lhe darmos tanta importância.
 
A alegria acalma os ânimos?

Sim, a alegria suaviza todas as outras emoções, porque nos permite processá-las a partir da inocência. A alegria põe as outras emoções em contato com o coração e dá-lhes um sentido ascendente. Canaliza-as para que  cheguem ao mundo da mente.
 
E a tristeza?

A tristeza é um sentimento que pode te levar à depressão quando te deixas envolver por ela e não a expressas, porém ela também pode te ajudar. A tristeza te leva a contatares contigo mesmo e a restaurares o controle interno. Todas as emoções negativas têm seu próprio aspecto positivo.Tornamo-las negativas quando as reprimimos.
 
Convém aceitarmos essas emoções que consideramos negativas como parte de nós mesmos?

Como parte para transformá-las, ou seja, quando se aceitam, fluem, e já não se estancam e podem se transmutar. Temos de as canalizar para que cheguem à cabeça a partir do coração. Que difícil! Sim, é muito difícil. Realmente as emoções básica são o amor e o medo (que é ausência de amor), de modo que tudo que existe é amor, por excesso ou deficiência. Construtivo ou destrutivo. Porque também existe o amor que se aferra, o amor que superprotege, o amor tóxico, destrutivo.
 
Como prevenir a enfermidade?

Somos criadores, portanto creio que a melhor forma é criarmos saúde. E, se criarmos saúde, não teremos que prevenir nem combater a enfermidade, porque seremos saúde.
 
E se aparecer a doença?

Teremos, pois, de aceitá-la, porque somos humanos. Krishnamurti também adoeceu de um câncer de pâncreas e ele não era  alguém que levasse uma vida desregrada. Muita gente espiritualmente muito valiosa já adoeceu. Devemos explicar isso para aqueles que creem que adoecer é fracassar. 
O fracasso e o êxito são dois mestres e nada mais. E, quando tu és o aprendiz, tens que aceitar e incorporar a lição da enfermidade em tua vida.. Cada vez mais as pessoas sofrem de ansiedade. A ansiedade é um sentimento de vazio, que às vezes se torna um oco no estômago, uma sensação de falta de ar. É um vazio existencial que surge quando buscamos fora em vez de buscarmos dentro. Surge quando buscamos nos acontecimentos externos, quando buscamos muleta, apoios externos, quando não temos a solidez da busca interior. Se não aceitarmos a solidão e não nos tornarmos nossa própria companhia, sentiremos esse vazio e tentaremos preenchê-lo com coisas e posses. Porém, como não pode ser preenchido de coisas, cada vez mais o vazio aumenta.
 
Então, o que podemos fazer para nos libertarmos dessa angústia?

Não podemos fazer passar a angústia comendo chocolate ou com mais calorias, ou buscando um príncipe fora. Só passa a angústia quando entras em teu interior, te aceitas como és e te reconcilias contigo mesmo. A angústia vem de que não somos o que queremos ser, muito menos o que somos, de modo que ficamos no "deveria ser", e não somos nem uma coisa nem outra. O stress é outro dos males de nossa época. O stress vem da competitividade, de que quero ser perfeito, quero ser melhor, quero ter uma aparência que não é minha, quero imitar. E realmente só podes competir  quando decides ser um competidor de ti mesmo, ou seja, quando queres ser único, original, autêntico e não uma fotocópia de ninguém. O stress destrutivo prejudica o sistema imunológico. Porém, um bom stress é uma maravilha, porque te permite estar alerta e desperto nas crises e poder aproveitá-las como oportunidades para emergir a um novo nível de consciência.
 
O que nos recomendaria para nos sentirmos melhor com nós mesmos?

A solidão. Estar consigo mesmo todos os dias é maravilhoso. Passar 20 minutos consigo mesmo é o começo da meditação, é estender uma ponte para a verdadeira saúde, é aceder o altar interior, o ser interior. Minha recomendação é que a gente ponha o relógio para despertar 20 minutos antes, para não tomar o tempo de nossas ocupações. Se dedicares, não o tempo que te sobra, mas esses primeiros minutos da manhã, quando estás rejuvenescido e descansado, para meditar, essa pausa vai te recarregar, porque na pausa habita o potencial da alma.
 
O que é para você a felicidade?

É a essência da vida. É o próprio sentido da vida. Estamos aqui para sermos felizes, não para outra coisa. Porém, felicidade não é prazer, é integridade. Quando todos os sentidos se consagram ao ser, podemos ser felizes. Somos felizes quando cremos em nós mesmos, quando confiamos em nós, quando nos empenhamos transpessoalmente a um nível que transcende o pequeno eu ou o pequeno ego. Somos felizes quando temos um sentido que vai mais além da vida cotidiana, quando não adiamos a vida, quando não nos alienamos de nós mesmos, quando estamos em paz e a salvo com a vida e com nossa consciência. Viver o Presente.
 
É importante viver no presente? Como conseguir?

Deixamos ir-se o passado e não hipotecamos a vida às expectativas do futuro quando nos ancoramos no ser e não no ter, ou a algo ou alguém fora. Eu digo que a felicidade tem a ver com a realização, e esta com a capacidade de habitarmos a realidade. E viver em realidade é sairmos do mundo da confusão.
 
Na sua opinião, estamos tão confusos assim?

Temos três ilusões enormes que nos confundem:


Primeiro: cremos que somos um corpo e não uma alma, quando o corpo é o instrumento da vida e se acaba com a morte.

Segundo: cremos que o sentido da vida é o prazer, porém com mais prazer não há mais felicidade, senão mais dependência.. Prazer e felicidade não são o mesmo. Há que se consagrar o prazer à vida e não a vida ao prazer.

Terceiro: ilusão é o poder; desejamos o poder infinito de viver no mundo. E do que realmente necessitamos para viver? Será de amor, por acaso?
O amor, tão trazido e tão levado, e tão caluniado, é uma força renovadora. O amor é magnífico porque cria coesão. No amor tudo está vivo, como um rio que se renova a si mesmo. No amor a gente sempre pode renovar-se, porque ordena tudo. No amor não há usurpação, não há transferência, não há medo, não há ressentimento, porque quando tu te ordenas, porque vives o amor, cada coisa ocupa o seu lugar, e então se restaura a harmonia. Agora, pela perspectiva humana, nós o assimilamos com a fraqueza, porém o amor não é fraco. Enfraquece-nos quando entendemos que alguém a quem amamos não nos ama. Há uma grande confusão na nossa cultura. Cremos que sofremos por amor, porém não é por amor, é por paixão, que é uma variação do apego. O que habitualmente chamamos de amor é uma droga. Tal qual se depende da cocaína, da maconha ou da morfina, também se depende da paixão. É uma muleta para apoiar-se, em vez de levar alguém no meu coração para libertá-lo e libertar-me. O verdadeiro amor tem uma essência fundamental que é a liberdade, e sempre conduz à liberdade. Mas às vezes nos sentimos atados a um amor. Se o amor conduz à dependência é Eros. Eros é um fósforo, e quando o acendes ele se consome rapidamente em dois minutos e já te queima o dedo. Há amores que são assim, pura chispa. Embora essa chispa possa servir para acender a lenha do verdadeiro amor. Quando a lenha está acesa, produz fogo. Esse é o amor impessoal, que produz luz e calor.
 
Pode nos dar algum conselho para alcançarmos o amor verdadeiro?

Somente a verdade. Confia na verdade; não tens que ser como a princesa dos sonhos do outro, não tens que ser nem mais nem menos do que és. Tens um direito sagrado, que é o direito de errar; tens outro, que é o direito de perdoar, porque o erro é teu mestre.
Ama-te, sê sincero contigo mesmo e leva-te em consideração. Se tu não te queres, não vais encontrar ninguém que possa te querer. Amor produz amor. Se te amas, vais encontrar amor. Se não, vazio. Porém nunca busques migalhas, isso é indigno de ti.

Dica da Semana

Leite Moça

Aqui que ninguém nos ouça,
ela leva na bolsa
um vidro de desejo comprimido,
rotulado de candura.
Tampado pela censura,
pela Sé,
pelo marido.
Se a rolha cair
e o frasco entornar,
o pecado vai se divertir...
Deve vazar um caldo de ponto apurado
do muito tempo que ficou guardado,
que açucarou depois de pronto.
Vai correr leite de desejo condensado.

                                               Flora Figueiredo


Quais são os seus desejos?
Quais estão sendo comprimidos e censurados?
Como seria sua vida se eles pudessem entornar?
O que faz você guardar seus desejos por tanto tempo?


Você já parou em algum momento para refletir sobre isso?
Não! Então... Pare e pense!
Quais os desejos realizáveis e quais os irrealizáveis?
O que fazer para realizar o que é possível?
E o que fazer para dissolver o que é impossível?
Será mesmo impossível?


Olhe para dentro de si e faça contato com sua alma.
Ela sabe o que é melhor pra você.
Aliás... Ela é você, portanto, não há o que temer!



sexta-feira, 8 de abril de 2011

Notícia em Destaque

Mulheres avaliam seu corpo pela opinião dos outros e não pelo peso


O que os outros acham
A avaliação que uma mulher faz do seu próprio corpo é apenas indiretamente ligada ao seu índice de massa corporal.
A influência mais poderosa sobre essa auto-avaliação física é exercida pela forma como a mulher acredita que as outras pessoas a veem.
No outro lado da moeda, quanto mais a mulher for capaz de dar atenção ao funcionamento interno do seu corpo - como ele está funcionando e como ela está se sentido -, minimizando a importância da sua aparência para os outros, mais ela irá apreciar seu próprio corpo.

Impactos sobre a saúde
E a forma como a mulher vê seu próprio corpo tem um impacto direto sobre sua saúde.
Quanto mais uma mulher aprecia seu próprio corpo, maiores serão suas chances de se "alimentar intuitivamente" - comer em resposta às sensações físicas, obedecendo à fome e à saciedade, em vez de comer em resposta às emoções ou pela simples presença da comida.
"As mulheres que se concentram mais no funcionamento do seu corpo, e menos em como ele aparece para os outros, têm uma imagem corporal mais positiva e mais saudável, e uma tendência para comer de acordo com a necessidade dos seus corpos," diz Tracy Tylka, pesquisadora da Universidade do Estado de Ohio, nos Estados Unidos.
Tylka e sua colega Casey Augustus-Horvath fizeram um extenso estudo sobre a auto-imagem corporal das mulheres. Os resultados foram publicados no último número da revista científica Journal of Counseling Psychology.
Auto-respeito
Pesquisas anteriores concluíram que as mulheres estão divididas sobre gostar de seus corpos: 50% gostam e 50% não gostam.
O presente estudo se concentrou em descobrir como elas se tornam satisfeitas com seus próprios corpos e como essa metade que consegue isso contorna os problemas que possam interferir com sua visão positiva de seu próprio físico.
Em última análise, dizem as pesquisadoras, tudo se resume a respeito.
Se as mulheres querem cuidar bem de seus corpos - por meio de uma boa nutrição, exames de saúde e exercícios, por exemplo - elas primeiro têm que gostar do seu corpo.
"E ocorre que olhamos se outras pessoas aceitam nossos corpos para determinar se nós mesmas vamos gostar dele," disse Tylka. "Não é o nosso peso, mas se os outros em nossa rede social nos admiram. Isso implica que as pessoas devem ser convencidas a ser menos críticas."
Modelo de aceitação
Uma descoberta interessante no "modelo de aceitação" criado pelas pesquisadoras é que o índice de massa corporal não tem uma influência direta sobre como as mulheres veem a si mesmas.
A influência do índice de massa corporal é mediada pelo efeito "como os outros me veem".
"Assim, se uma mulher tem muito peso, ela pode ter uma boa imagem corporal se ela não dá importância a que os outros estejam tentando mudar o seu perfil ou o seu peso corporal. E vice-versa, se as mulheres têm um índice de massa corporal baixo, elas podem ter uma imagem ruim do próprio corpo se perceberem que pessoas importantes para elas não aceitam sua aparência, mas não por causa de seu peso," diz Tylka.
"Uma implicação clínica é a educação dos parceiros, da família, dos amigos e da mídia para a importância de aceitar os corpos dos outros e parar de criticar as pessoas com relação aos seus corpos e à sua aparência," concluem.

Fonte: Diário da Saúde

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Dica da Semana

Regras para ser Humano - Parte 2
6. “Lá” não é melhor do que “aqui”.
Quando o seu “lá” .se tornar em “aqui”, 
você simplesmente encontrará outro “lá” 
que parecerá novamente melhor do que o “aqui”.
7. Os outros são apenas seus espelhos.
Você não pode amar ou detestar algo em outra pessoa, 
a menos que isso reflita algo que você ama ou detesta em si mesmo.
8. O que fizer de sua vida é responsabilidade sua. 
Você tem todos os recursos de que necessita. 
O que fará com eles é de sua responsabilidade. A escolha é sua.
9. As respostas estão dentro de você. 
Tudo o que tem a fazer é analisar, ouvir e acreditar.
10. Você se esquecerá de tudo isto!


Twyla Nitsch, Anciã da tribo Seneca



Quer receber nossas Dicas

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Aprendiz do Sabor

Salada é bom e eu gosto!
Cheia de cor e sabor
 Alface crespa
Rúcula
Tomate
Rabanete
Grão de bico
Azeitona preta
Alho poró
Cebola picada
Vinagre balsâmico
Azeite e sal 
Alface americana
Tomate
Broto de feijão
Frango desfiado
Cebola picada
Cebolinha verde
Mostarda
Azeite e sal
Alface americana
Cuscuz marroquino
Azeitona verde
Tomate
Manjericão
Vinagre balsâmico
Azeite e sal

Ouse! Crie! Dê asas à sua imaginação...
Brinque com as cores, com os sabores.
Faça vínculo com a salada de forma positiva.
Salada não é castigo... É puro prazer!