Campanha Afaste a Balança
Relato de F. F. / Rio de Janeiro
F. F. relata:
"Houve um tempo
em que eu fazia dieta e no meu banheiro tinha uma balança e todos os dias, até
mais de duas vezes, eu me pesava e ficava presa a gramas perdidas ou adquiridas.
Foi o pão, o refrigerante, a sopa de legumes, o bife grelhado, enfim eu me
debatia repetidamente, o que eu teria feito para ganhar ou perder aquelas
gramas. Eu não me dava conta de que aquilo era praticamente impossível de
descobrir.
Houve um
tempo, que melhorei um pouco, freqüentei um espaço de dieta e a cobrança da
balança passou a ser só uma vez por semana. A minha ansiedade aumentava na
medida que chegava a minha vez de pesar. Ia sempre dando desculpas, do que comi,
do que não fiz e às vezes tinha a maior surpresa. Comia mais e emagrecia, seguia
a risca a dieta e engordava.Aquilo me angustiava, então comecei a pensar, que os
meus quilos adquiridos, não eram, só de alimentos e sim também de
aborrecimentos, frustrações, decepções. Comecei a ter raiva da balança.
Houve um tempo
em que comia, me arrependia, comia mais para me punir e me odiava ao subir na
balança e ver o quanto eu tinha engordado. Entretanto não podia desistir, e
sempre dizia aquela famosa frase “Ah, segunda feira eu começo, deixa eu me
despedir” e começava, sim começava e na medida que passava a semana, já estava
numa nova despedida, para recomeçar tudo na segunda feira.
Foi então que
alguém me adicionou no grupo Emagrecer Integral, e um dia recebi uma resposta da
psicóloga Laura, a um comentário meu onde eu reclamava da minha obesidade. Ela
dizia que eu prestasse atenção que talvez eu estivesse carregando “quilos” de
outras pessoas. Incrível como isso se encaixou em mim, como eu levava nas costas
e me sentia responsável pelos problemas dos outros, querendo resolver tudo dos
meus filhos, dos meus amigos, de quem precisasse de mim. Percebi
que isto era impossível, entendi que o meu controle alimentar tinha que ser para
toda vida, que não adiantava o meu desespero, a minha cobrança em relação ao meu
corpo, me pesando constantemente. Estou trabalhando na minha terapia o aqui e o
agora, o que é meu e o que é do outro. Entendo hoje que não adianta me
desesperar, afastei a balança da minha vida, só vou usá-la na presença do meu
médico, e que realmente o mais importante é saber me alimentar adequadamente, e
não me proibir de tantos alimentos, apenas comer como uma pessoa normal e
equilibrada, pois é este o meu objetivo."
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