Ninguém emagrece efetivamente sem reorganizar a vida e preparar-se para este evento. Emagrecer e ficar magro é uma condição que exige competência para lidar com a força imposta pela nova imagem corporal adquirida através do tratamento.
Martins – 1994

quinta-feira, 20 de março de 2014

Para refletir...


O significado de abrir mão da obsessão com a comida não é ter um corpo mais magro, nem usar tamanho menor de calças, mas abir mão de sua proteção contra a dor, pois, quando você se protege da dor, protege-se da intimidade. Quando você permite que a dor seja visível, pode dar voz a ela. E quando você lhe dá voz, pode libertar-se dela.

A paz e o contentamento são sentimentos que necessitam ser praticados para serem aprendidos. Não são consequência do sucesso, do amor ou da magreza. São, entre outras coisas, consequência de se parar no momento presente e olhar à sua volta. Para aqueles que quando crianças se sentiam como se ficar quieto significasse ser esmagado, contentar-se é percebido como uma ameaça à nossa sobrevivência.

O primeiro passo para a cura é dizer a verdade. Quando reconhece suas perdas, lamenta-as. Quando as lamenta, deixa de lado sua própria definição feita a partir de quanto e a que profundidade abusaram de você. Você começa a viver no presente em vez de viver em relação ao passado.

Enquanto come compulsivamente, sua vida diz respeito ao que você come, quanto come, quanto pesa e que aparência terá e como será quando parar de comer por compulsão. Sua dor parece relacionar-se com a comida, a força de vontade e uma determinada aparência. Porém, sua dor não é o que parece ser. E se você não reconhece essa dor, não pode livrar-se dela.

Trechos retirados do livro "Carência afetiva e alimentação", Geneen Roth

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