“Quero, mas não consigo!”. Essa é a queixa mais presente no universo de quem busca, distorcidamente, melhorar sua qualidade de vida e conquistar o que deseja. Envolto por um padrão de frustração, desânimo e desesperança, esse alguém expressa na sua dor, a incapacidade de mudar.
Essa cena, tão comum, me desperta questionamentos. Sendo assim, tamanha desesperança, por que essas pessoas continuam buscando melhor qualidade de vida? Não seria mais lógico e coerente desistir? Por que, nesses casos, as lamentações andam em parceria com o desejo realizador? Não há como escapar da conclusão sobre aquilo que subjaz a esses paradoxos – a atração pelo sofrimento. Porém, essa força atratora, ao contrário do que parece, não intenciona a manutenção do sofrimento. Ela nos defende de um medo maior do que a impressão assustadora de nossa incapacidade.
Ninguém acorda com a intenção de ser infeliz. Porém, no decorrer do dia, quantas vezes nos deparamos com algo positivo e desejável e, no entanto, nos afastamos e nos desviamos, rumo ao conhecido padrão de frustração. Pergunte-se a si mesmo: Quanto tempo do seu dia, você permanece com sua atenção voltada para as dúvidas em relação às suas conquistas? Pois é... Muito tempo, não é mesmo? É sempre mais forte a lembrança daquilo que nos frustra do que nossas positividades. Lembrar que as duas forças coexistem e, na maior parte das vezes nos desviamos da força positiva, acreditando que a vida é um grande sofrimento.
Do que você tem medo? O que te faz feliz? Tem medo de não emagrecer? Ser magra te faria feliz? Será que a vida é somente a realização da forma do corpo? Será que a realização da forma do corpo garantiria a sua felicidade? Vou perguntar novamente: o que te faz feliz?
Parece que a impressão da própria incapacidade não é tão assustadora quanto à possibilidade de uma vida realizável. Isso nos ajuda a entender a mania de sofrer que nos captura e nos mantém, em última instância, protegidos do risco de viver. Não tenha medo de sentir medo. Arrisque-se!
Essa cena, tão comum, me desperta questionamentos. Sendo assim, tamanha desesperança, por que essas pessoas continuam buscando melhor qualidade de vida? Não seria mais lógico e coerente desistir? Por que, nesses casos, as lamentações andam em parceria com o desejo realizador? Não há como escapar da conclusão sobre aquilo que subjaz a esses paradoxos – a atração pelo sofrimento. Porém, essa força atratora, ao contrário do que parece, não intenciona a manutenção do sofrimento. Ela nos defende de um medo maior do que a impressão assustadora de nossa incapacidade.
Ninguém acorda com a intenção de ser infeliz. Porém, no decorrer do dia, quantas vezes nos deparamos com algo positivo e desejável e, no entanto, nos afastamos e nos desviamos, rumo ao conhecido padrão de frustração. Pergunte-se a si mesmo: Quanto tempo do seu dia, você permanece com sua atenção voltada para as dúvidas em relação às suas conquistas? Pois é... Muito tempo, não é mesmo? É sempre mais forte a lembrança daquilo que nos frustra do que nossas positividades. Lembrar que as duas forças coexistem e, na maior parte das vezes nos desviamos da força positiva, acreditando que a vida é um grande sofrimento.
Do que você tem medo? O que te faz feliz? Tem medo de não emagrecer? Ser magra te faria feliz? Será que a vida é somente a realização da forma do corpo? Será que a realização da forma do corpo garantiria a sua felicidade? Vou perguntar novamente: o que te faz feliz?
Parece que a impressão da própria incapacidade não é tão assustadora quanto à possibilidade de uma vida realizável. Isso nos ajuda a entender a mania de sofrer que nos captura e nos mantém, em última instância, protegidos do risco de viver. Não tenha medo de sentir medo. Arrisque-se!
Laura Cavalcanti - Psicóloga/RJ
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