Cultivando autenticidade
Diz Brené Brown:
"Quando optamos por ser verdadeiros conosco, as pessoas à nossa volta se debatem para tentar entender como e por que nós estamos mudando. Cônjuges e filhos podem ficar receosos e inseguros quanto às mudanças que estão testemunhando. Amigos e familiares podem se preocupar sobre como essa prática de autenticidade irá afetar nosso relacionamento com eles. Alguns serão inspirados pelo nosso novo compromisso; outros podem achar que estamos mudando demais e até que nós os estamos abandonando ou nos abraçando a um espelho constrangedor.
Não é o ato de autenticidade que desafia é a audácia da autenticidade. A maioria de nós tem gatilhos de vergonha que são percebidos como autocentrados. Não queremos que nossa autenticidade seja percebida como egoísmo ou narcisismo. Quando comecei a praticar conscientemente autenticidade e afirmar valor pessoal, senti como se a cada dia tivesse que enfrentar meus monstros interiores. suas vozes eram altas e inflexíveis:
Às vezes, quando incomodamos o sistema, ele reage. A reação pode ir de olhos revirados e sussurros a problemas de relacionamento e sensação de isolamento.
A coisa é... autenticidade nem sempre é a opção segura. Às vezes, a opção de ser real em vez de agradável envolve riscos. Significa sair da zona de conforto.
Se você é como eu, a prática da autenticidade pode parecer assustadora. Expor seu verdadeiro eu para o mundo envolve riscos. Mas acredito que há ainda mais riscos em esconder você mesmo e seus dons do mundo.
O sacrifício de quem somos pelo que os outros pensam que somos simplesmente não vale a pena. Sim, pode haver dores de autenticidade para as pessoas à nossa volta, mas, ao final, sermos verdadeiros conosco é o melhor presente que podemos dar às pessoas que amamos. Quando deixei de tentar ser tudo para todo mundo, passei a ter mais tempo, atenção, amor e conexão para as pessoas importantes da minha vida."
Muito pertinente, Laura, o texto de Brené Brown.
ResponderExcluirVivemos em um mundo cheio de máscaras e, no afã de nos fazermos aceitos (sempre iremos desagradar alguém; não somos unanimidade), acabamos por nos perder de nós mesmos.
É necessário coragem e persistência para levar adiante tal desafio, mas penso valer a pena manter a comunhão com a nossa essência, que é sempre positiva, posto que verdadeira.
Um abraço.
É, Clau... o desafio é grande mas sempre valerá a pena...
ResponderExcluirBeijos na alma